No início do século XIX, Louis Daguerre deu vida à primeira câmera fotográfica, inspirada pela antiga câmara escura que permeava o conhecimento ancestral.
Ao moldar a câmara escura com um olhar visionário, Daguerre concebeu um dispositivo com um portal de luz e uma placa imbuída de sensibilidade à luz, desencadeando o nascimento da imagem eterna. Assim, a arte da fotografia emergiu da dança entre a câmara escura, protagonista na forja das imagens, e a magia fotossensível, desencadeando uma metamorfose na forma como eternizamos o mundo ao nosso redor. Não é por acaso que a palavra Fotografia ecoa como “escrever com a luz”.
A réplica da câmara escura concebida pelos estudantes da 1ª série do Ensino Médio, sob a orientação do professor de física Gilton (@juninhogilton).
Divididos em grupos os estudantes construíram câmaras escuras usando uma cartolina preta em forma de cilindro (impossibilitando passagem a luz) uma lata de leite de alumínio pintada com a cor preta,e um papel manteiga como tela no fundo. Neste papel é onde as imagens são projetadas de maneira invertida.
E assim, de forma prática, estudantes tiveram acesso a história da fotografia e também a origem tecnológica de uma invenção presente no nosso dia a dia.